O QI (quem indica) realmente afeta a conquista do emprego?

Por: Allan Lopes

O fator QI no processo seletivo não está relacionado ao conhecido quociente de inteligência, mas sim uma referência a “quem indica” o candidato para concorrer a vaga de trabalho. Esta prática é comum nos processos seletivos e, nem sempre, diminui a assertividade nas fases de seleção, como a triagem de currículos, os testes de conhecimento, as dinâmicas de grupo ou as entrevistas.

O problema ocorre quando empresas ou profissionais responsáveis pela contratação possuem baixa maturidade sobre processos de recrutamento e seleção e, para facilitar a condução desta atividade (a obtenção de potenciais candidatos) recorrem às indicações de outros profissionais da empresa.

Quando isto ocorre, existe uma grande probabilidade do candidato contratado não estar alinhado tecnicamente ou comportamentalmente a vaga desejada, pois as fases de seleção responsáveis por avaliar os candidatos mais aderentes podem, simplesmente, ser substituídas pela indicação.

Porém, isto não é uma regra. Na realidade, as indicações podem potencializar o recrutamento de candidatos com um perfil mais adequado a cultura da empresa. Empresas multinacionais, por exemplo, possuem políticas de indicação que premiam financeiramente os colaboradores que indicarem um profissional que seja contratado para uma vaga aberta.

Estas empresas entendem as indicações apenas como uma forma de obter um maior número de candidatos alinhados à cultura da empresa. Portanto, as indicações não mudam o processo seletivo e nenhuma fase é deixada de lado!

Empresas maduras entendem a importância de cada fase de seleção e as aplicam com o devido rigor para que tanto os candidatos indicados quanto os outros demais sejam avaliados de acordo com os requisitos da vaga. Afinal, esta é a única forma de garantir que a pessoa certa seja contratada para a posição desejada.

Entenda que o QI pode te ajudar no processo seletivo, mas nunca te atrapalhar! Se você desenvolver um bom networking, você terá mais chances de ser indicado para as vagas em aberto, mas se seu perfil não estiver adequado, você não será contratado.

O que faz a diferença para ter um excelente desempenho no processo seletivo ainda é escrever um currículo adequado, ter a experiência profissional e a formação acadêmica exigida pela vaga, além de se preparar para a complexidade do processo seletivo.

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Sobre o autor
Allan Lopes é  Coaching Sistêmico, membro da Internacional Coach Federation, Master Practitioner em PNL e especialista em gestão de performance e em processos de mentoring e coaching aplicados ao ambiente corporativo. Sócio da Soar Desenvolvimento Humano e responsável pela área de Consultoria em Recursos Humanos.

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Fonte: https://www.catho.com.br/

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